sexta-feira, 4 de julho de 2014

Aves em cativeiro em Minas Gerais: o desejo falou mais alto que a lei

Nos rincões mais isolados do país ainda é possível alegar desconhecer a lei que proíbe a criação de animais silvestres sem autorização. Apesar de a exigência existir desde 1967, há localidades com gente sem acesso às informações, que reproduzem hábitos antigos.

Mas, na maioria dos casos, as pessoas sabem que manter aves silvestres na gaiola é ilegal. E como a fiscalização e as punições legais são falhas, poucos se preocupam em respeitar a lei.

Há ainda os que sabem da necessidade das autorizações e, quando não conseguem percorrer toda a burocracia, resolvem seguir pela ilegalidade. É o caso do infrator flagrado em Uberlândia (MG).

“A Polícia Militar de Meio Ambiente resgatou 49 aves da fauna silvestre na manhã desta terça-feira (1º), em uma casa no Bairro Pacaembu, em Uberlândia. A polícia informou que chegou ao local por meio de uma denúncia anônima. Além dos pássaros, a polícia apreendeu no local 28 gaiolas, dois viveiros, um alçapão dentre outros materiais. Um homem de 43 anos foi preso.

Aves apreendidas em Uberlândia (MG)
Foto: divulgação Polícia Militar

As aves, que eram mantidas em cativeiro, foram levadas para a Delegacia de Polícia Civil e em seguida vão ser entregues ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que tem convênio com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo os militares, das aves apreendidas 41 são da espécie canário-da-terra. O registro dos animais não foi apresentado.

Para a polícia, o dono dos pássaros disse que gosta de criar aves e que já faz isso há dez anos. Sobre a legalização, ele argumentou que teve dificuldades para fazer o processo. O preso não tinha antecedentes criminais e, de acordo com a polícia, não reagiu e colaborou com os militares.”
– texto da matéria “Pássaros da fauna silvestre são resgatados de cativeiro em Uberlândia”, publicada em 1º de julho de 2014 pelo portal G1

O desejo falou mais alto que a lei. Pena que a punição, se houver, será branda.

- Leia a matéria completa do portal G1

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