terça-feira, 20 de agosto de 2013

BR-163 (MS): anta morre o motorista fica ferido. Rodovia precisa de atenção

“Ernano Torquatro, de 30 anos, ficou gravemente ferido após atropelar uma anta e capotar o Fiat Pálio, de Sonora, na rodovia BR-163 entre Sonora e Pedro Gomes na manhã deste domingo (18).

Anta envolvida no acidente
Foto: Sidney Assis

(...) A Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta os motoristas que dirigem a noite a ter atenção redobrada com animais silvestres na pista, principalmente na cabeceira de córregos, onde se concentra um número grande de capivara e anta.” – texto da matéria “Homem fica gravemente ferido após atropelar anta e capotar”, publicada em 18 de agosto de 2013 pelo site Idest (MS)

Será que no local havia algum tipo de sinalização sobre a possibilidade de animais silvestres atravessarem a pista?

Será que a rodovia tem alguma estrutura para evitar que animais silvestres atravessem a pista ou para permitir travessias seguras (passagens de fauna)?

Será que a Polícia Rodoviária Federal fornece essa orientação somente quando atende a imprensa?

Nesse trecho da BR-163, radares já foram instalados. Um dos objetivos desses equipamentos é inibir abusos de velocidade por parte dos motoristas para reduzir atropelamentos de animais silvestres.

"O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/MS) está instalando mais um radar na BR-163, agora no quilometro 700, no entroncamento da rodovia com a MS-215, em Pedro Gomes. Para a completa operação dos equipamentos, o DNIT aguarda a aferição pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)." - texto do post "Só radares ajudam a reduzir atropelamentos de animais?", publicado em 26 de junho de 2013 pelo Fauna News

Mais uma pergunta: será que os radares estão funcionando?

No trecho paranese da BR-163 algo já foi feito.

“Iniciado em 2009, o Programa de Proteção à Fauna e Flora da BR-163 mapeou os locais mais sujeitos ao atropelamento de animais ao longo dos trechos que estão recebendo a pavimentação. O trabalho identificou o deslocamento de espécies como tatus, cobras e onças, entre outros.

Sinalização no trecho paraense da BR-163
Foto: Ernesto de Souza

Para minimizar os riscos à fauna, foram implantadas medidas para impedir a travessia em locais impróprios. No trecho entre Guarantã do Norte e a divisa com o Pará, telas de arame impedem a passagem dos animais e, ao mesmo tempo, os conduzem a túneis escavados sob a via. No Pará, placas indicam ponto preferenciais de travessia de animais como capivaras, antas e tamanduás.” – texto publicado no site do programa Globo Rural em 24 de junho de 2012

- Leia a matéria completa do Idest
- Leia a matéria completa do Globo Rural
- Releia o post "Só radares ajudam a reduzir atropelamentos de animais?", publicado em 26 de junho de 2013 pelo Fauna News

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