terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nosso primeiro contato...

Sempre que leio, ouço ou assisto, aqui por São Paulo, notas e matérias sobre assuntos relacionados à fauna, paro alguns instantes para uma breve reflexão. Tenho cá minhas impressões e conclusões, que acabo por guardá-las comigo na maioria das vezes, sem compartilhá-las com um tanto de gente que sei ter interesse em trocar informações e opiniões sobre o assunto.

Resolvi então expor algumas dessas minhas reflexões, muitas dúvidas e as informações que me chamam a atenção. Tenho uma atenção toda especial com o problema do tráfico de animais silvestres, que vou abordar constantemente.

Já deixo aqui uma pergunta: você já reparou que, depois das apreensões de animais realizadas, pouco se informa ou se explica sobre o destino dado aos espécimes? A imprensa, em geral, se contenta em publicar o envio das vítimas do tráfico para os Centros de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (CETAS) ou para criadouros particulares autorizados na recepção. E sempre nas últimas linhas de cada matéria.

Apreensão de aves no Pará
Foto: Christina Whiteman/Ibama

Já havia reparado nisso há algum tempo, mas voltei a refletir sobre o assunto após ler uma matéria da edição do dia 14 do Diário do Pará. Como a apreensão foi feita, aparentemente, em área próxima aos locais de captura, a soltura dos animais é um pouco mais fácil. Agora imagine se essas aves tivessem chegado a São Paulo?

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